quarta-feira, 14 de julho de 2010

- personalidade


- o importante;
Há quem prefira as coisas importantes, eu fico com as agradáveis. Apesar de serem mais fúteis, elas me deixam bem. Sou esperta o bastante para saber as obrigações, no entanto rebelde o suficiente para não cumpri-las. E por quê? O importante não é agradável, e faço o que me dá prazer.

- o certo;
Dizem que devemos fazer sempre o certo. Discordo. Escolho fazer o melhor, afinal se nós podemos optar, por que não ser feliz? A vida é tão curta para aprender, fazer amizades e achar um grande amor, que seria estupidez perder tempo fazendo o certo e tornar-se infeliz.
Às vezes, raramente, o certo é o melhor e, só nesse caso, você se sentirá bem com sua consciência. Mas, de verdade, ninguém pode passar a vida toda sem cometer nenhum ato impensado. Eu limpo minha consciência, e se todos o fizessem, o mundo seria um lugar mais feliz, e menos correto.

- e o coerente;
Formidável, tem sentido e, acima de tudo, entediante. Realmente não entendo quando dizem que tudo deve ter coerência. Por acaso, um amor tem coerência? Quem já amou sabe que não. O amor faz, em algum momento, qualquer um falar coisas tolas, as quais ainda deixam outra pessoa constrangida. Por favor, quando isso for coerente, avise-me. Nesse dia posso afirmar que tudo que escrevi não passa de uma grande bobeira.
Deixe a razão um pouco de lado, ligue-se na emoção, pois é com ela que você vai para frente. A razão não machuca, contudo não traz alegrias. Mantém os seus pés sempre no mesmo e exato lugar. Descobri que é a emoção que os movimenta, que dá coragem e força.

- quem sou eu?
Uma menina racional que age com a emoção. Aquela que deixou o certo, para ficar com o melhor. Que tem o prazer correndo por todo o corpo. E, principalmente, uma mulher que já amou, e ainda ama um homem.

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