sexta-feira, 24 de setembro de 2010

- única função


Em outro texto, disse que devemos perguntar sobre a função da vida, e percebi que a resposta é a mais óbvia possível, e pelo fato de ser tão simples é que poucas pessoas entendem, talvez eu não seja a única que consegue complicar as coisas, e ter uma visão pessimista mesmo quando tudo está correndo bem.
Se nós temos a nossa vida, e a liberdade, sempre com princípios, mas a total e pura liberdade, não tem sentido optar por algo que não te faz bem. As cartas estão na mesa, só resta a você escolher uma e pegar, e acredito que ninguém escolheria uma carta de dor enquanto a de felicidade estiver ao lado, pelo menos não em sã consciência.
Rir e chorar não combina. Óbvio que não descarto o fato de que existem dificuldades, só que a parte do rir deveria ser maior que a do chorar. Se você nasce chorando, não acha que seria justo morrer rindo? Não seja cego quando se tem a escolha de abrir os olhos, encare os problemas sem desespero, afinal as coisas são do tamanho que cada um as fazem ser.
Eu sei que falar é fácil, escrever é mais ainda, e o difícil sempre foi e sempre vai ser o fazer, portanto não seja vitima das suas decisões, zombe delas mesmo quando forem idiotas. Ter autenticidade não quer dizer ser imaturo, então fuja do convencional. Na verdade, acredito que é exatamente essa a função da vida, fazer o que menos deveria ser feito, nunca sendo inconseqüente e sem realismo, contudo com espontaneidade. Garanto que não chegará ao final da vida amargurado.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

- verdadeira dimensão


Há muitas, e boas, opiniões em relação ao tamanho do mundo. Alguns dizem que o mundo é enorme, e durante toda a vida conheceremos mais e mais pessoas, outros acreditam que o mundo é pequeno, e que sempre acabamos reencontrando as pessoas mais inesperadas. Porém, ambas estão erradas, ou posso dizer, meio certas.
O mundo é sim enorme, no entanto há algo que é maior ainda, o destino. Alguém conseguiria dar uma volta pelo mundo inteiro andando, em um dia? Um mês? Um ano? Não, não conseguiria. Contudo, o destino é quem prevalece, e por isso, por mais improvável e estranho que seja, as pessoas que tiverem de entrar, sair, voltar ou nunca aparecer em sua vida, seguirão exatamente o que o destino determinar.
Acredito, hoje, que o destino é certo, não podemos controlá-lo. Então, por mais que você não escolha, ou até mesmo não queira, certas coisas serão de uma forma nada atraente, é disso que eu explico o porque da vida não ser um mar de rosas. Existe quem acredite que podemos fazer nosso destino, eu não, mas, em todo caso, isso realmente não importa, pois nada mudaria. Pessoas ainda apareceriam, outras partiriam.
Tudo é um ciclo, e se não conseguirmos aprender a lidar com isso, e usá-lo de um jeito benevolente e otimista, de nada nos servirá. Haverá mais quedas, mais dores, mais cicatrizes e menos entendimento, por isso não seja burro ao pensar na dimensão da vida, antes de questionar o seu tamanho, pergunte a sua função.

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

- nightmare


Why we dream all the life? In the end nothing is the same, everything change and we’ll have stayed lose in our thinking. I’m not able to support the pain if you let me here and move on, anyway I guess it’s already happening. When I’m awake my dream becomes my nightmare.
I don’t have the control about it, so it hurts me every day. And the worse is I can’t do anything, maybe there’s nothing I could do. Some people say that I’m idiot, but I know everything is my fault, at last I did my choices on my own.
The consequences have a strength that nobody would believe. I’d like everything to be back as before, and our love was still so wide as to overcome the distance and the insecurity that kills my heart. I wouldn’t ask anything else if you still were mine, it’s all I ever wanted.