segunda-feira, 18 de julho de 2011

- amor verde e branco


E se existe amor, o meu é o maior.

Em 26 de Agosto de 1914, colonos italianos da cidade de São Paulo fundam uma nova entidade que balança o coração de milhares até hoje. Alguns matam por isso, e outros morrem, mas a única justificativa para esse amor doentio é o próprio amor.
Ouço a força dos gritos, e as homenagens cantadas da boca de cada apaixonado e louco por Ele. O sorriso estampado em sua face é aquele tipo encantador que não consigo desviar o olhar, e se as redes se mexem, sinto-me abraçada por Ele. Porém, se acontece o contrário, meus olhos se fecham e arrisco até uma lágrima, então o silêncio me domina, contudo meu amor ainda grita no peito.
Eu não sou especial, Ele consegue fazer isso com toda uma nação, ou até mais do que isso. Uma nação orgulhosa e exigente, que não economiza rezas e felicidades para a nossa entidade. Nação criada na lealdade, nação verde de amor.
Admito que me apaixono todos os dias, não pela sua beleza, no entanto por sua raça, sua história, e principalmente sua coragem, que o leva a entrar de cabeça erguida todas as vezes e saudar sua pátria.
Meu amor pelo verde e branco teve um começo, um meio, e jamais terá um fim.